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Post by Tenshi Ame on Sept 22, 2005 17:22:46 GMT
Valhala, a abençoada. A paz e a harmonia dos deuses... A beleza de viver... Esquecida. A Q u e d a d e V a l h a l a – U l t i m a s M e m ó r i a s Foi o destino inevitável, a inveja atingiu o mundo e corrompeu as almas dos mais fracos convencendo-os a destruir os povos mais fortes. A guerra tinha chegado. Religiões e crenças confrontaram-se. O mundo, enfraquecido pelas batalhas, sofreu as consequências da ganância. Valhala era forte mas o governo era instável e a antiga religião era considerada perigosa pela parte dos inimigos. Inimigos esses que desejavam o controlo da Terra dos Deuses, e para tal precisavam de ter os deuses fora do caminho no seu governo. Os cavaleiros da Ordem de Valkyrie e as famílias de linhagem nobre estavam cada vez menos poderosas. Foi então que os dez Oráculos do Conselho de Ragnarok atacaram Valhala com os seus exércitos de seguidores. A derrota atingiu o império. A Terra dos Deuses foi então baptizada de Midgard para esconder o passado conturbado e as mentiras do novo governo da geração seguinte. Aos poucos iam excomungando os mais poderosos e defensores da verdade das suas terras para garantirem o seu poder autoritário e absoluto. Perderam-se os significados e os sentidos das coisas. Contudo seguiram-se anos de prosperidade. Yggdrasil, a capital de Midgard, crescia rápido e traiçoeiramente. Lá os Oráculos controlavam o mundo todo, contido na sua mentira. Começou a Era das Trevas. Na esperança de retomar Valhala para os Deuses e revelar a Verdade ao povo, Obliv comanda um grupo da Resistência contra o Conselho de Ragnarok. À medida que o grupo avança mais pessoas se juntam a Obliv e a Tenne. A união dos privilegiados com os poderes dos Deuses...
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Post by Ashton on Oct 8, 2005 0:02:53 GMT
Yggdrasil. A Capital de Midgard. Uma grande cidade bastante povoada, com muitos edifícios velhos e novos, e também montes de lojas de todo o tipo e preferência. Numa esplanada, Xeros , um feiticeiro dotado, bebia um refrigerante. Xeros: “Isto é tão aborrecido... já estou com saudades de problemas...” Empregada: Deseja mais alguma coisa, senhor? Xeros: Não, muito obrigado senhora... Rose! Que lindo nome que você tem, já lhe disseram isso? ^__^ Rose: Humm, não, obrigado... Xeros: É um prazer conhece-la Rose! O que faz por cá a servir às mesas, uma senhora tão bonita... Deveria ser modelo! Porque é que não seguiu esse trabalho? ^^ Rose: Não sei, nunca tive tempo para isso... Mas acha mesmo que eu sou bonita, e que podia andar numa passerelle? =D Xeros: Claro que sim, porque não?? Uma senhora como você deveria ter mais confiança em si, você tem muitas oportunidades! ^^ Rose: Muito obrigado senhor... Xeros: O meu nome é Xeros. =) Rose: Senhor Xeros. Agora tenho de ir trabalhar, se não se importa... Xeros: Não, espere, queria pagar a minha conta... Rose: Ok. São 1.65 €. (Nota: Qual é a moeda utilizada neste rpg? xDD) Xeros: Ora bem... ó bolas, esqueci-me da carteira... existe alguma coisa que eu possa fazer para a ajudar? Lavar a loiça, ou assim? =P Rose: Bem... por esta vez, você pode-se ir embora, fica pela conta da casa. Xeros: De certeza? Não sei se isso é uma boa ideia... Rose: É, é, obrigado por ser muito simpático e se preocupar comigo, senhor Xeros. Se quiser, pode ir embora, eu não me importo nada... Xeros: Muito obrigado, senhora Rose, um dia hei-de compensa-la pela sua bondade inexplicável! =D Rose: Não é preciso senhor Xeros, muito obrigado por passar por cá. Xeros: De nada, senhora Rose. Tive um enorme prazer, e muito gosto em falar consigo. Bye bye! Rose: Adeus... =) Mais tarde, quando Xeros se afastou... Xeros: Hehe... sucker! =P Mais outra vitima, das milhares que caíram às mãos de Xeros... xD Xeros: I’m the leet Xeros! *o* No entanto, na brincadeira toda, entra num beco, com Gangs, enquanto ria-se como um palerma... Xeros: Buwahahahahaha!!! xDDD Gang: O que vem a ser isto? Xeros: I’m the leet Xeros, bow before me!! *o* (Aki ele tava meio ganzado graças à sua nova vitória, e não se sentia lá mt bem...) Gang: Olha este palerma... Vamos dar-lhe porrada! Xeros: “Hehe, raw time folks... =D” Do grupo de cinco gajos, três vão em direcção a Xeros, com correntes. Assim que um deles ataca, a corrente volta atrás. Xeros usou uma barreira protectora. Xeros: Agora, é a minha vez. ^^ Xeros ergue o seu cajado, que tem uma pérola vermelha de tamanho considerável na ponta. Xeros: Fire! ^__^ A pérola brilha. Os seus oponentes começam a arder. Gang: Omfg, it’s so hot!! ;__; Aterrorizados, estes fogem dali para fora. Xeros: YYYYYEEEEEEYYYYYY, mais uma vitória! *o* E após uma demonstração das suas habilidades, Xeros vai para uma Inn, para ter uma boa tarde de descanso. No dia seguinte, Xeros continuava num rumo sem objectivos por entre Yggdrasil. Não haviam guerras do seu conhecimento. Não havia diversão. Xeros: Boring... -.- Não se faz nada por aqui. Xeros teletransporta-se para o topo de um dos prédios mais altos da cidade. Xeros: *cofcof* Fosga-se, tanto fumo por aqui. A poluição nesta cidade é um grande problema... D: Ele dá uma vista de olhos pela cidade. Ele vê uma zona de feira, lá ao longe... Xeros: Yey, bora engatar umas miúdas! *o* This is going to be fun! ^o^ Xeros vai para a feira. Lá, no entanto, não encontrava o que queria. Só mulheres encapuçadas, a vender roupa a 1/3 dos preços habituais das lojas de marca. Xeros: Aquelas mulheres só se escondem! Assim não dá... @_@ Enquanto este se queixava, embateu contra uma rapariga, que estava a fazer compras... ??: AI! >.< Xeros: Oh, sorry! Estás bem? Ele olha para ela... Xeros: “Whoa... big BIG bewbs!! O.O” ??: Ouch, veja lá por onde o senhor anda! ._. Xeros: Por favor menina, aceite as minhas honestas e super sinceras desculpas... Precisa de ajuda? ??: Não obrigado... E não se preocupe muito com o que aconteceu, está desculpado. =P Xeros: Bem, muito obrigado! =D O meu nome é Xeros Metalium. ^__^ Espero não ter estragado nada que levava no seu saco... ??: Não se preocupe, embora leve aqui o meu jantar, não levava nada de frágil. O meu nome é Tenne Koi. How do you do?
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Post by Hajime Saito on Oct 8, 2005 12:07:19 GMT
A uma consideravel distancia dali, no Palacio do Conselho, o mago caminhava. Qualquer pessoa nova ao palacio diria que se tratava de uma maravilha apos o choque de tamanha grandiosidade. Os longos corredores marmoreados, as cupulas douradas, os jardins extensos e extremosamente cuidados...
O mago achava-o comum, irritava o ver tanta adulacao para um palacio que tao facilmente ele podia destruir. "Talvez um dia quando me fartar desta brincadeira" sorriu. Encaminhava se para a biblioteca para ai se rir das idiotices que alguns ditos mestres das artes magicas haviam escrito, era neste tempo de relativa paz o seu unico passatempo. "Parece me inutil estarmos ainda aliados a este conselho, porque nao nos viramos contra eles? Uma guerra digna de ser vista." pensou nestas palavras, falar com ele proprio era algo que considerava extremamente proveitoso. "Temos de ter paciencia, tenho a certeza que algo ira mudar. Este conselho nao vai sobreviver muito mais." Passava agora pelos jardins. "Seremos donos do mundo?" a ideia fe-lo rir. "Nao, claro que nao. Para que dominar o mundo se ja dominamos o nosso proprio destino? O destino de tudo o resto e puramente inutil. Esta la para nos divertirmos...". A resposta que se seguiu desagradou o "Nao tenho a certeza que acredites nisso"
A sua divagacao foi interrompida... O tinir de espadas e escudos! Alguma accao finalmente. O mago correu, algo totalmente incongruente com o seu aspecto fisico debilitado, e ao virar de uma esquina das altas sebes dos jardins deparou se com um rapaz novo lutando com varios soldados... O rapaz voava brandindo duas espadas como se penas fossem. Aparava aqui e ali os golpes dos soldados, saltava alto para desferir largos golpes sobre os homens. "Esta a brincar com eles. Ja estariam todos mortos...". O rapaz estava farto. Numa velocidade estonteante desfez o soldado mais proximo, apenas para aparecer imediatamente atras de um segundo que logo matou. Um por um todos os soldados morreram, faltando apenas o capitao. Este conseguira resistir ao primeiro golpe, o que deixara o rapaz intrigado. Estavam agora frente a frente. A mao do rapaz comecou a brilhar, um verde fantasmagorico... O mago quase nao cabia em si de contente! Algo fora do comum! Algo que o divertiria por muito tempo. Sem qualquer pre aviso o rapaz lancou se sobre o capitao e absorveu-lhe a alma. Parou um momento, olhou para o mago e afastou se dali passando por cima do corpo.
- Y'shyina, um rapaz fascinante, nao e? - o secretario do mago aparecera do nada. Quando havia sido nomeado Oraculo, o mago estava ainda contente com a novidade nao reclamando por isso com a escolha de um secretario para si. Tivesse sido agora e o conselho teria ardido por lhe imporem tal coisa. O secretario era um homenzinho irritante, que gostava de pensar que conhecia o mago. Desta vez estava, no entanto, certo. O rapaz era de facto fascinante. - Sem duvida, Janus. Um rapaz fascinante. - replicou secamente o mago.
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G4logon
Otaku Okashi Aspirante
Gon?alo Aka G4logon Aka Lord Kazzak
Posts: 28
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Post by G4logon on Oct 22, 2005 14:58:40 GMT
Momentos antes, Kazzak encontrava-se na biblioteca do palácio, na procura de novas informações que o ajudassem a progredir na sua busca pelo poder adormecido de Sulfuras. Aparentemente, o jovem que sobrevivera ao massacre de Kazzak parecia estar a ter melhores resultados na busca do poder de Sulfuras, deixando Kazzak ainda mais enervado e impaciente. Aborrecido por mais uma vez não encontrar quaisquer pistas, saíu furioso da biblioteca, e dirigiu-se para os jardins.
Kazzak tinha-se juntado ao conselho por mero interesse, de modo a facilitar a sua busca pelo poder de um antigo Deus, Sulfuras, pelo qual detinha enorme respeito. A situação era irónica, visto estar a usar os recursos de quem dizia não existirem deuses para encontrar o poder de um. Kazzak não confiava em nenhum membro do conselho, desprezava-os. A única excepção é o Mago. Kazzak apercebera-se que esta estranha figura, tal como ele, tinha um desprezo absoluto pelas ideologias patéticas e o fanatismo do conselho. O Mago, apesar de duvidar da existência dos deuses, há muito havia decidido prudentemente não troçar de tal possibilidade. Afinal, se os deuses existissem não seria bom tê-los como inimigos. Desde então, Kazzak reconhecera no Mago um potencial aliado e uma grande ajuda na sua demanda. O Mago por seu lado vira em Kazzak uma mentalidade diferente.
Atravessava já os jardins quando se deparou com algo muito interessante, fazendo-o esquecer-se, por momentos, da sua frustração... O misterioso rapaz, Y'shyina, lutando com alguns soldados, que facilmente derrotou, demonstrando possuir um imenso poder.
- Muito interessante... - diz Kazzak impressionado, ainda pensativo.
Mesmo à frente, Kazzak encontra o Mago e o seu secretário, que ali também admiravam o jovem e talentoso rapaz.
- Sem dúvida, Janus. Um rapaz fascinante. - dizia o Mago ao seu secretário
- Fascinante, sim... e prometedor... - disse Kazzak, metendo-se no diálogo entre os dois
- Hmmm, Kazzak... como vão as tuas pesquisas? - o mago parecia agradado com a sua presenca.
- Nada bem... Enigmas e mais enigmas, que quando decifrados só suscitam ainda mais alguns... Começo a perder a paciência, coisa que nunca tive! - diz Kazzak com alguma irritação
- Certamente não desistirás tão facilmente.
- Desistir..., como sabe, o significado de tal vergonhosa palavra não existe para mim. - rosnou Kazzak, visivelmente irritado.
O mago sorriu com o efeito da sua provocação. Olhou, em seguida, com interesse para Kazzak, os seus olhos revelavam que engendrava um plano.
- Talvez te possa ajudar, Kazzak. A tua demanda é interessante, e despertou-me alguma curiosidade. As pistas que procuras não as encontrarás aqui. Partirei contigo, amanhã, para a Grande Biblioteca.
Janus, o secretário do Mago, apressou-se a interromper.
- Mas senhor, a biblioteca é longe... e estão já marcados vários conselhos extra-ordinários a que não poderá faltar...
O sorriso afável do Mago para Kazzak, tornou-se num esgar retorcido para Janus. Manteu no entanto a compostura.
- Oh, um velho tolo como eu não fará diferença. - o esgar era agora um cínico riso no seu olhar - Partiremos de madrugada, Kazzak, se tal te aprouver...?
- Mas porque deverei confiar na sua palavra? Como tem tanta certeza do que diz! Preciso de garantias de que não me fará perder o meu tempo!
- Eu nunca te faria perder o teu tempo... Tu sim poderias fazer-me perder o meu, como estás a fazer neste momento com tal idiótica questão. Creio que terás de depositar mais alguma confiança em mim. Aceita a minha ajuda que em boa fé te é oferecida, ou não aceites. Se não a aceitares, entao não és de facto digno dela.
- As minhas mais sinceras desculpas, não voltarei a por a sua palavra em questão. A frustração falou mais alto... Decerto compreende. Partiremos então amanhã de madrugada.
O mago parecia satisfeito...
- Partiremos...
...e afastou-se pensativo.
Kazzak, reflectindo:
- Mas que saberá ele afinal!? Ele nunca antes havia referido ter conhecimento de alguma informação sobre o paradeiro do poder de Sulfuras! Será que... não... ele não poderia... mas... estará ele também interessado no seu poder? Bem... Por uma vez terei de confiar em alguém... e para começar, quem melhor senão ele?!
Recomeçou a caminhar, pensando melhor... - Quem sabe, até posso aprender algo com ele...
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Post by Li Sakura on Nov 8, 2005 22:05:10 GMT
Na floresta. Ouve-se o som de uma machadada e o estrondo de árvores enormes a cair. É possível ver um troco de um grande pinheiro a flutuar (quase ao nível do solo) em direcção a um lago, mas debaixo dele consegue-se ver um par de pernas de criança a caminhar calmamente. Essas pernas pertencem ao corpo de Presea, uma jovem menina que vai construir uma casinha para si. É ela quem leva o enorme tronco ao ombro, caminhando para o lago como se não fosse nada. Além do tronco, a jovem também carrega o seu enorme machado, manejando-o habilmente como se de uma pequena vara se tratasse. Ao chegar perto do lago, Presea deita o troco no chão e apara-o com pequenos e rápidos golpes de machado, até ele ficar com uma superfície lisa. Depois ela espeta o tronco no chão, na vertical, salta até à ao nível do topo dele e espeta rapidamente o machado no meio deste. Presea cai, segurando o machado firmemente, que fazia um corte ao meio no troco, à medida que ia descendo. Ela assenta os pés no chão e solta o machado da madeira. As duas metades do pinheiro oscilam um pouco e caem para lados opostos. A criança sorri e vai buscar outro pinheiro, para lhe dar o mesmo tratamento. Após 6 pinheiros preparados, Presea larga o seu machado, ata as pontas de umas cordas aos troncos e leva-os para dentro de água. Depois ela ata as outras pontas das cordas a um grande abeto, de forma a impedir que os troncos fiquem à deriva. A criança pega no seu machado e senta-se no chão, atirando-o ao ar e apanhando-o, como se fosse um brinquedo. Presea: Já está. Agora é só esperar uma ou duas horas e posso tirá-la. “Mamã, papá…obrigada por me terem ensinado… …Não, NÃO!” Presea levanta-se rapidamente e, empunhando o seu machado, destrói por completo tudo o que se encontrava perto de si, incluindo o seu trabalho. Ela olha para o que fez e cai de joelhos, chorosa. Presea: Porquê? Porquê? Porque não posso estar com vocês?! PORQUÊ?! Ela volta a pegar no seu machado, mas em vez de voltar a destruir tudo à sua volta, vai cortar mais pinheiros, ainda a chorar. Presea: “Vou ter de me controlar. Eu não posso continuar a destruir tudo à minha volta cada vez que me lembro deles… Eles já não podem voltar pra mim…” *limpa as lágrimas e respira fundo* Bem, vamos lá voltar a fazer tudo outra vez… Ha-yaaaahhhh!
Passada uma hora, Presea já tinha os pinheiros preparados e postos de molho. Ela vai dar uma volta pela floresta, perto da aldeia onde tinha nascido. Os aldeões continuavam a expulsá-la do local, com medo de que ela destruísse alguma coisa. Presea: “Idiotas… Um dia vão ver…vão pagar por me porem de lado e me tratarem como um bicho.” Oh, olá! Presea olha para um esquilo e cumprimenta-o. Ele pára e olha para ela. Depois vai para um buraco num árvore e Presea senta-se no chão, à espera. Pouco tempo depois, o esquilo sai do seu buraco com uma noz grande. Ele desce a árvore, vai para o colo de Presea e larga a sua noz. Esta faz-lhe uma festa. Presea: Obrigada. O esquilo guincha suavemente e vai para o seu buraco. Presea guarda a noz na sua pequena mochila, levanta-se e continua a caminhar. Ela suspira profundamente e lamenta-se. Presea: “Quem me dera que os meus amigos não fossem apenas os animais… Mas também…que outros seres me deixam protegê-los? As únicas pessoas que conheço são da vila e nem me deixam aproximar deles! Idiotas…” Presea empunha o seu machado e gira-o rapidamente à sua frente, de forma a abrir caminho por entre a vegetação. Presea: “Um dia eles vão ver… Ups, é melhor voltar para o lago… A madeira já deve estar pronta.” Ela volta atrás quase metade do caminho e vê um lobo castanho. Esse lobo rosna e dirige-se para ela. Presea coloca-se numa posição defensiva, com o machado na mão. Ouve-se o som de uma seta a passar rente às folhas de uma árvore. O lobo gane alto e esconde-se atrás de Presea. Esta chega-se um pouco para trás, de forma a escondê-lo atrás de uma árvore de tronco largo, e avança alguns passos. Presea: “Outra vez não…”
Presea vê 2 homens surgirem de trás de uns montes de vegetação. Estes estavam armados com arco e flecha e espadas. Ambos ficam espantados ao verem Presea e recuam um pouco, receosos. Homem 1: É esta? Homem 2: Sim, é esta… Homem 1: Olha, criança…não viste um lobo castanho passar por aqui? Presea: Vi, e estou a protegê-lo. Homem 2: Nós estávamos a tentar caçá-lo para… Presea: Eu sei para que o estavam a tentar caçar! E eu é que sou monstro, não é?! Não sou eu que tento caçar os animais da floresta para decorar a parede da minha casa! Homem 2: Por acaso, é para oferecer ao… Presea: Não me interessa! Vocês não levam o lobo para lado nenhum nem lhe tocam! Eu não deixo… Presea olha para os homens, com um olhar enfurecido, e começa a manejar o machado como se fosse uma vara de malabarismos, de lado. O machado ia cortando as pontas dos ramos de vegetação próximos e os homens engolem em seco. Presea: O quê, vocês têm medo de uma criancinha de 12 anos?! Uh…posso rir? Presea aproxima-se dos tipos e eles começam a correr, pra fugir dela. Presea pára o machado e vai espreitar o lobo, atrás da árvore. Presea: Eles já se foram… Estás bem? O lobo aproxima-se de Presea e baixa a cabeça. Ela toca-lhe atrás das orelhas e começa a voltar para o lago. O lobo segue-a, silencioso.
Ao chegarem ao lago, Presea pega nos troncos, já ensopados, e coloca-os fora de água. O lobo espreita na orla da floresta, sempre cauteloso com o que se passa à sua volta, e uiva de quando em vez. Presea pega no seu machado e volta a cortar os troncos, mas desta vez corta-os em tábuas, e alisa o produto do seu trabalho. Ela deixa as tábuas no chão, a secar, e volta para a floresta, mas o lobo barra o seu caminho. Presea tenta entrar na floresta por vários caminhos, mas o lobo corre sempre mais rápido do que ela e bloqueia-lhe a passagem. Presea: És mesmo chato, não és? Podes ir embora, eu não te salvei para ficar contigo! O lobo baixa a cabeça e gane baixinho. Presea afasta-se um pouco e corre para ganhar balanço para um salto. No preciso momento em que ia saltar por cima do lobo, ela vê quatro crias de lobo atrás do animal que ela havia salvo e pára a sua corrida bruscamente, tropeçando no seu próprio pé e estatelando-se no chão. Presea levanta-se, furiosa consigo mesma e surpreendida. Presea: Oh, man! Tu trouxeste crias para eu as proteger?! Meu, eu já tenho trabalho suficiente para cuidar de mim! Por falar nisso, ainda não comi nada hoje… O estômago de Presea ronca levemente. Presea: Porque é que os estômagos só roncam quando nos lembramos de que temos fome?! Que treta! É o que faz ser chara de um Rpg…fazem tudo connosco… Ora, onde é que eu ia…ah, sim… Ainda não comi nada hoje e não sei se vou conseguir algo. Isto de viver na floresta tem que se lhe diga… Não há refeições garantidas, não há abrigo garantido…depende tudo do nosso trabalho e esforço para… Oh, pra que é que eu estou a falar contigo? Tu és um lobo, não me entendes! Presea faz uns gestos para enxotar o lobo, mas ele faz uma coisa estranha e comovente: faz olhinhos de cachorrinho abandonado e abana levemente a cauda. As crias de lobo imitam-no e o coração de Presea derrete-se (sentido figurado). Presea: Ohhhh…que fofos! But…what the hell am I saying?! Eu não posso ficar com vocês! Não tenho casa! O lobo e as crias intensificam o acto extremo de fofura que apenas os cães mais mimosos conseguem fazer. Presea fica a olhar para eles durante um tempo e depois vai tentar fazer uma cabaninha para ela ficar durante a noite. Os lobos ficam na orla da floresta, sempre com a mesma expressão, e ela não consegue evitar olhar para eles de vez em quando e sentir uma pontinha de culpa por eles ficarem ali à espera dela.
Passadas três horas, já era altura do pôr-do-sol e Presea pregava a última tábua com pregos pequenos feitos a partir de vara de ferro (manufacturados). Ela olha para o seu abrigo. Presea: Que raio…isto parece um iglu! Mas vai ter de ser assim, não tenho tempo para mudar nada. Está a ficar frio… E tenho fome! Presea tenta ir à floresta, mas dá de caras com quatro crias de lobo a dormir profundamente e um lobo ao lado, a olhar para elas com um ar superprotector. O coração de Presea derrete-se outra vez. Presea: Eu não aguento! Está bem, eu levo-te para casa! Presea aponta para o seu abrigo e o lobo acorda as crias com suaves lambidelas. As crias correm, em fila indiana, para o abrigo de Presea e o lobo penetra na floresta, aparecendo, poucos segundos depois, com um enorme cesto de piquenique na boca. Presea pega no cesto e verifica que este contém carne e fruta para alimentar uma família por um dia. Ela também lê um papelinho que tinha escrito: “Ambrósio e Gervásio, caçadores de lobos profissionais e especialistas em piqueniques. Encomenda nº 1” Presea: Então era por isto que te estavam a perseguir! És um ladrãozeco! Mas olha que és capaz de me estar a salvar a vida. Vá, anda lá… Presea leva o cesto e vai para o abrigo, acompanhada pelo lobo. Presea: “Proteger os animais desta floresta compensa, mas…eu quero ter um amigo que fale comigo, que eu possa falar com ele, que o possa ajudar e que ele me ajude Eu preciso de um amigo humano… Mas aqui não há humanos que me queiram conhecer…” Presea entra no abrigo e come bastante do conteúdo da cesta, junto com os lobos. As crias adormecem rapidamente, depois de se lamberem todas, e o lobo deita-se junto de Presea. Esta acaricia-lhe o focinho e encosta-se a ele. Presea: “Amanhã saio daqui e vou procurar um humano que me queira conhecer…um amigo…” Ela adormece.
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Mithos
Otaku Okashi
The sound of your voice/Painted out my memories
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Post by Mithos on Nov 13, 2005 12:51:52 GMT
[Música: "Ego Brain" - System of a Down] Zelos passeava a assobiar pelas ruas agitadas de Yggdrasill. Relaxado e sorridente, ia observando as raparigas pelas qual passava, piscando o olho àquelas que olhavam para ele. Elas respondiam corando e ele, com um sorriso, continuava a andar. Já estava habituado àquela reacção nas raparigas. Zelos: "Sou irresistível, heheh..." Pensou, divertido, em como seria se a sua actual namorada, a ignorante Lucy, soubesse o modo de vida dele. O que seria se ela soubesse que ele namorava outra rapariga ao mesmo tempo que ela? Riu, pensando no sarilho que ia causar. ??: Zelos!! Zelos reconheceu de imediato a voz que o chamava. Virou-se e sorriu a Lucy, que se aproximava com ar feliz. Lucy: O que estás a fazer, seu maroto?! Combinámos encontrarmo-nos! Zelos: Combinámos? Oh, sorry, esqueci-me... Lucy: Ahh... pois... Zelos: Heh, estás a pensar se fui ter com outra rapariga? Naah, sabes que só tenho olhos para ti, amor! "Quem não tem olhos na cara és tu, que não me vês a sair com outras, heheh..." Lucy: Mas tu achas que eu acredito nisso? Zelos: Huh?! oO Lucy: Just kidding! ^^ Eu sei que me és fiel! Zelos *sweatdroping*: Ah, hahah, claro claro, percebi... ^^º "Bolas, que susto..." Lucy: Hey, eu encontrei ali umas amigas. Queres vir conhecê-las? Zelos: Alright! ^^ Vamos a isso! Lucy agarrou a mão de Zelos e levou-o pelo meio da multidão agitada. Passados alguns minutos, estavam num café. Zelos espreitou por trás de Lucy e, surpreendido, viu Brunel, outra das suas namoradas, com mais duas amigas. Zelos: "Ups..." Lucy aproximou-se das amigas, falando animadamente. Zelos tentou-se manter escondido atrás dela, mas então Brunel falou. Brunel: E quem é esse rapaz tímido atrás de ti, Lucy? Lucy: Ah, pois, ainda não vos apresentei. Este é o Zelos! Zelos, está é a Brun... Brunel: ZELOS?! Brunel levantou-se num salto e passou uma Lucy assustada para encontrar o seu namorado atrás dela, ainda de mão dada com ela. Brunel: ZEEEEEEEEEELOS?! Zelos: Hi, Brunel! Tudo bem? Lucy: Oh, já se conhecem? ^^ Zelos: Claro, somos namorados! Lucy: QUÊ?!?! Lucy virou-se e, furiosa, olhou para Zelos, ao lado de uma igualmente furiosa Brunel. Zelos, de olhos fechados e com um sorriso calmo, encolheu os ombros. Zelos: Já não vale a pena escondê-lo. Eu namoro com vocês as duas. Lucy/Brunel: O QUÊ?! Zelos: Heheheh, é verdade. O grande Zelos é assim! Lucy: Eu não acredito! TU FOSTE CAPAZ DE ME TRAIR, ZELOS?! Zelos: Hey, eu já namoro há mais tempo com a Brunel do que contigo! >> Brunel: O QUÊ?! TU TRAÍSTE-ME, ZELOS!! Zelos: Acho que isso é óbvio, dadas as circunstâncias... Lucy arrancou a sua mão da de Zelos e apontou o dedo indicador à sua face. Lucy: Vais-te ver com o meu pai, Zelos Wilder! Zelos: Tudo bem. Estou hoje à tarde no parque. Brunel: Ah, mas não te safas assim de mim, Zelos! Também te vais ver com o meu! Zelos: Óptimo! Ainda vai ser mais divertido! Parque, hoje à tarde. Até logo! E virou-se e foi-se embora, assobiando, deixando as suas duas ex-namoradas a fumegar de raiva. [Termina a música] --- De tarde, no pequeno parque de Yggdrasill, Zelos encontrou Brunel e Lucy, mais os seus dois furiosos pais, a ranger os dentes. Um deles carregava uma espada larga e grossa, enquanto que outro um machado de guerra. Zelos sorriu. Zelos: Wow, vocês querem mesmo me matar, huh? Pai de Brunel: Traístes a minha filhinha, Wilder! VAIS MORRER! Zelos: Heh, duvido. Quer começar primeiro? [Música: "Bubbles" - System of a Down] Com um grito, o pai de Brunel levantou o seu machado e tentou acertar em Zelos. Este saltou para trás e desembainhou rapidamente a sua espada, avançando logo de seguida numa velocidade surpreendente para tentar atacá-lo. No entanto, o adversário reagiu rapidamente e bloqueou com o machado. A espada de Zelos resistiu, mas ele foi forçado a recuar. Zelos: Bem, não esperava um adversário tão bom! Isto vai ser divertido, realmente! DEMON FANG!! Zelos fez um corte no ar com a espada, o que provocou uma onda de energia que se dirigiu ao pai de Brunel. Este tentou cortar a onda de energia, mas esta atingiu-o na mesma. Zelos: A energia não é física, não pode ser impedida por metal. x) Pai de Brunel: Parabéns, sabes muito de magia!... Zelos: Obrigado, heheh. Pai de Brunel: ... MAS VAIS MORRER À MESMA!!! O homem avançou e rodou o machado no ar. Zelos saltou por cima e fez vários ataques às costas do adversário, que rugiu de dor e ergueu o machado, apontando um novo ataque a Zelos. Zelos: GUARDIAN!! Uma barreira de energia protegeu Zelos, impedindo o machado e fazendo o pai de Brunel recuar. Zelos saltou para trás e ergueu a sua espada. Zelos: LIGHTING!!! Um pequeno trovão surgiu no céu e atingiu o pai de Brunel, fazendo-o recuar e deixar cair o machado. Zelos avançou rapidamente e acertou-lhe com um pontapé na face, fazendo-o cair para trás inconsciente. Brunel, assustada e preocupada, foi ter com o seu pai ver se ele estava bem. Zelos olhou, com um largo sorriso, para o adversário caído, e de seguida para o pai de Lucy. Zelos: Vai um duelo? O pai de Lucy ficou em silencioso durante um segundo, depois ergueu a sua espada e avançou, fazendo vários ataques de esgrima. Zelos bloqueou-os com facilidade. Enquanto duelavam, disse: Zelos: Tem jeito. Pai de Lucy: Rrr... e tu também... não te consigo acertar! Zelos: Eu sei. Eu sou demasiado bom, heheh. Mas você tem jeito na mesma. Só precisa de treinar mais. Pai de Lucy: MAS ESTÁS A ACONSELHAR-ME PORQUÊ, C'UM RAIO?! Zelos: Para da próxima vez ter cuidado com quem desafia. Pai de Lucy: Huh?! oO Zelos: SONIC THRUST!! Zelos dirigiu a espada para a frente, causando uma pequena onda de energia que fez o pai de Lucy recuar. Zelos passou ao ataque, fazendo vários movimentos que mais pareciam uma dança bem coordenada. O pai de Lucy ainda conseguiu bloquear o primeiro e o segundo, mas foi atingido pelo terceiro e abriu as suas defesas, permitindo que Zelos continuasse a atacar. Quando o seu adversário já estava a ficar cansado, Zelos parou. Zelos: Que tal um final com estilo, hmm? Para moi, claro. x) Pai de Lucy: *arf* *arf* ... Wha...? Zelos: WIND BLADE!! Zelos ergueu a espada e gritou a frase, invocando uma forte ventania que atingiu o inimigo com tanta força que o fez recuar. Zelos: WIND BLADE!! De novo, o vento atingiu o pai de Lucy, que recuou dois passos, esgotado e cansado. Zelos: AIR THRUST!! O vento atingiu o pai de Lucy como se fosse uma espada, "cortando-o" com bastante força. Embora fosse vento que estivesse a atacá-lo, a magia era demasiada poderosa para o pai de Lucy aguentar. Caiu de joelhos, tentando em vão levantar-se. Zelos: E para finalizar... DOUBLE DEMON FA... Lucy: PÁRA!! [Termina a música] [Música: Zelos Theme ("Numb" - Linkin Park)] Lucy colocou-se em frente do seu pai, no momento em que Zelos avançava para efectuar o golpe final. Este parou o movimento e olhou para ela, mantendo o seu sorriso característico. Lucy: Pára, Zelos! Já chega! Zelos: Então, Lucy! Agora que ia terminar o combate! Lucy *crying*: JÁ CHEGA!! ODEIO-TE, ZELOS!! SAI DAQUI!! Lucy, a chorar, avançou e deu uma chapada a Zelos. Este ficou imóvel, ainda a sorrir. Zelos: Muito bem, eu vou. Mas olha que depois disso, bombons e uma carta não vão chegar para reatares comigo. x) Brunel: Ela tem razão, Zelos! Sai daqui!! ÉS UM IDIOTA!! Zelos: Ok, ok... sheesh, touchy touchy... Zelos encolheu os ombros, embainhou a sua espada e, dando meia volta, foi embora, deixando as duas raparigas e os seus pais feridos. Enquanto saía do parque, Zelos continuou a pensar no que elas lhe tinha dito. Satisfeito com a diversão proporcionada pelos combates e sem remorsos, riu. Zelos: "Se todas as vezes em que conheço os pais das minhas namoradas fossem assim, a minha vida era muito mais divertida, heheh" No entanto, parou de repente, perdendo o sorriso, ao lembrar-se dum pormenor. Zelos: "Mas... eu agora não tenho namoradas! Como é que ocupo o tempo? E como é que vou conseguir...?" O seu pensamento foi interrompido quando um grande par de bewbs enormes passaram à frente dele xD. Ergueu o olhar e viu a face da rapariga, que estava a conversar sorridente com um estranho rapaz de olhos fechados, enquanto passavam pelo mercado. Zelos: "Whoa whoa! Who is THAT?!" Zelos avançou, colocando-se em frente dos dois. A rapariga e o rapaz pararam, surpreendidos. Zelos: Well hello there! Já nos conhecemos? Rapariga: Erm... está a falar comigo? oO Zelos *winking*: Yep! Como é que a linda senhorita se chama? Rapariga *blushing*: Oh... erm.. chamo-me Tenne, Tenne Koi. E o senhor? Zelos: Oh, não, não! Não me chames senhor, por favor! Nada de formalidades! O meu nome é Zelos - o grande Zelos Wilder! ^^ Rapaz: O "grande Zelos Wilder"?! -.-" Zelos: Oh? Erm... No offense, but I’m not interested in talking to guys. Sorrindo, Zelos empurrou o rapaz e colocou-se no lugar dele, ao lado de Tenne, avançando pelas ruas com ela. O rapaz, Xeros, ficou a olhar, com uma gota de suor a escorrer-lhe pela cabeça. Xeros *sweatdroping*: Wtf?! H... hey! Wait for me!! E assim, Zelos conheceu Xeros (cujo nome só saberia um pouco mais tarde... xD) e Tenne, duas pessoas que iriam mudar o rumo da sua vida...
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Post by Tenshi Ame on Nov 13, 2005 18:42:06 GMT
Tenne segurava o seu saco com toda a força enquanto Zelos falava para ela, de coisas que ela não entendia por isso nao tomava atenção, Xeros por sua vez nao estava nada a gostar de perder. [Flowers Blooming in the Church - FF7 Soundtrack] As suas palavras passaram a segundo plano, a sua mente ficou totalmente em branco, deixou cair o saco. Suavemente o mundo parou e Tenne viu-se num campo de margaridas, brancas e suaves. "Tenne... Tenne... Estas a ouvir...?" Uma silhueta feminina apareceu à frente do Sol, ofuscando assim a sua imagem. Ela soltou um riso calmo. Uma brisa passou pelo seu sabelo. Subitamente parou tudo e Tenne caiu de novo à terra, tao repentinamente que so teve tempo de amparar a queda com as mãos gastas. Mas alguem a segurava, gentilmente ele sentou-se ao seu lado no chão. ??: Estava preocupado contigo... Tenne... Era Obliv, as suas asas combriam Tenne suavemente. Tenne: Nao, eu... estou bem Obliv...! - E a rapariga levanta-se jovialmente - Sabes que se nao deixares de me perseguir nunca vou poder crescer. - E esboçou um sorriso calmo. Obliv: Eu, eu preocupo-em contigo Tenne. Desculpa. Tenne: Nao faz mal, enfim... ^^ Zelos: Whoa! Mas que raio...?! Xeros: Hmph... Ja sabia, ja tem namorado... Tenne: Aa-ano? Nao, nao, nao! Eu e o Obliv somos amigos! ^^ Neh? Obliv: Sim, claro... Ninguem parecia convecido, nem os proprios se convenceram do que disseram. Tenne começou a andar, Obliv tomou uma forma diferente e as suas asas desapareceram. Dando conta que os outros tres nao a seguiam Tenne parou. *sweatdroping* Xeros e Zelos caiam no esquecimento.... Obliv no entanto olhava para Tenne de forma incompreendida. Tenne: Ahhh!!! Descuuuuuulpem-me! Bem, hum, talvez o melhor seja voces virem a nossa casa, ou nao, estarei a precipitar-me? Anooooo..... Nao sei... Hun.. querem vir connosco? Xeros: Mas o que e que se passa? E o que aconteceu? Desmaias-te agora mesmo... Estas mesmo bem? - Xeros olhou para as big BIG bewbs de Tenne "se ele nao e namorado dela, talvez seja irmao dela..." Imaginou-se, numa cama de lençois de seda... Ambos despidos, e sussuravam ao ouvido um do outro. "khaaaaa XD~~" - Oh, obviamente que quero ir! ^^ Zelos: Comida de borla? Comer com uma miúda hot? Contem comigo! ^^ Obliv: ...Tenne... --" Nao achas que é, sei lá, cedo para isso... E se eles forem? Tenne: Vai correr bem! Eu tenho um pressentimento! ^^U I hope... Digam-me, se o mundo fosse diferente como e que podia ser diferente...? Zelos: Poderia ter mais gajas! *General sweatdroping* Tenne: Nao faz mal, entao, fora de contexto pode ser mal intrepertado, falamos em casa entao...! Obliv: Nao vai, nem um nem outro Tenne! Nao percebes? Tanto faz que compreendam ou que nao compreendam. Mal os conhecemos e alias. Eu estou a só a zelar pelos melhores interesses. E alias eu é que mando... --" Tenne: É responsabilidade minha, meu amo... Obliv: Como queiras, vais aprender por ti própria. Alias, se confias assim tanto neles. Talvez nao hoje nem agora, mas depois. ------------------------------------------ Depois de um caminho coberto de arvores carregadas de flores, estava o portal para a Casa. Tenne cantou melodosiamente. "Engel, Lied, Lucht, Valhalla" [Motoi Sakuraba - Into the Undiscovery Ocean - Star Ocean - Till the End of Time Vol. 1 OST] Tenne: Benvidos a "Casa"! Era o Quartel-General da Resistencia, aparecia agora imponente, Barroco, Enorme e com heras a tapar a maior parte do edificio, enormes anjos e bustos de deuses antigos erguiam-se no topo do edificio, tinha uma cor desgastade e cinzenta, a porta da entrada era ornada com motivos de Luz e Escuridão, iluminado então pelo luar o edifício parecia cheio de mistério... Era então esta. A "Casa" de Tenne? Com um ar acolhedor Tenne convidou Xeros e Zelos a entrarem. Obliv no entanto entrava rudemente e de mau humor. Ambos entraram e mostraram-se polidos, espantados pelos conteudos da casa e pela quantidade de pessoas que andavam de um lado para o outro mal podiam falar. Xeros: Onde estamos? Obliv: Benvindos ao quartel-general da Resistencia, eu sou Obliv o Memebro fundador e esta e Tenne, a minha assistente. Tenne: Deixemo-nos disso. ^^ Vamos jantar entao e passar a assuntos serios. Zelos: Ora agora eu percebo... Indo por corredores com fotografias poeirentas, onde varias passoas passavam rapidamente por Obliv fazendo uma vénia desajeitada, chegaram finalmente a uma sala de jantar em tons escarlate e dourados, com heras por todo o lado, o candeleabro no meio era adornado com motivos florestais. A sala era de um gosto extremamente mau, era quase pateticamente pequena para aquelas coisas todas, uma larareira crepitava ao fundo à esquerda de uma mesa pequena feita de uma cerejeira muito avermelhada e demasiado envernizada. A mesa mostrava peru assado, salada, arroz, batatas, vinho e àgua. Tenne: Bom apetite então! Zelos: Muito obrigado Obliv: *sigh* Nos somos membros da resistencia, andamos agora à procura de novos membros - serviu-se de vinho e olhou para Zelos e Xeros - Não é que eu não confie em voces... Mas, temos determinados fins aqui, suponho que voces os saibam correcto? Somos contra o Conselho de Ragnarok, e combatemos para fins politicos, alguns de vingança, outros porque querem ajudar e nao concordam com a situaçao no nosso país. Enfim, cada um tem o seu proposito. Xeros: Ah... Entao voces sao... Tenne: Sim, os dois mais perseguidos membros. O Demonio e a Summoner. Vivemos segundo os nossos costumes e estamos contra o mundo. Zelos nao falava muito, estava concentrado a comer, até que se apercebeu que o seu silêncio era perturbador, mas Obliv perguntou rapidamente: Tenne: Então, queres juntar-te a nós? Zelos: Não. É verdade que eu não gosto do Conselho e eles também não gostam de mim, mas não me apetece suicidar-me a tentar combatê-los. - Sorriu calmamente. Obliv: Decisão acertada - bebeu mais um gole de vinho e Zelos continuou a comer polidamente. Xeros: Eu, não sei, a verdade é que eu ando aborrecido. Porque não? Sim, porque não? Contem comigo... Eu ajudo-vos, parece-me divertido... ^^ Tenne: Optimo! Então fica assim nao é? Obliv continuava a comer, e ao mesmo tempo observava Zelos pelo ombro, no entanto este continuava a sua refeição. Fez-se um silencio perturbador durante o resto do jantar, Obliv e Tenne trocavam olhares perturbados relativamente ao comportamento de Zelos e entretanto Xeros comia alegremente e divertido consigo, diria-se mesmo orgulhoso consigo. Obliv: Bem, se acabamos todos de jantar, vamos despedir-nos certo? Espero ver-te em breve Xeros, se quiseres dormir cá fica a vontade, quando quiseres entrar aqui basta repetir a cançao que Ten... Xeros: Eu fico. Obliv: Ok, e quanto a ti Zelos, foi um prazer conhecer-te... Tenne: Sim, entao adeus. Zelos: Btw, e posso levar os restos? ------------------------------------------ "Eu tinha a certeza de que ele se ia juntar a nós mestre! Talvez nao agora, mas depois! Eu... Desculpe a minha imprudênica..."
"Disses-te que assumias a responsabilidade, o que quer que seja que aconteça agora... A culpa e inteiramente tua." ------------------------------------------ Zelos ia a caminhar contente e pensativo com os restos do jantar nas mãos quando aparece um homem a correr destraidamente e vem com ele. Zelos: Aww man, eu precisava mesmo daquilo! ??: Má Sorte!!! Zelos: O quê?! Zelos empurra o rapaz contra a parede e... Bruscamente começa o combate. Zelos sorri confiante e Cloud encostado a parede corre na sua direcção, tira a espada das costas
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Kaien-kun
Okashi Helper
Gotei 13, 13th Squad Sub-captain.
Posts: 78
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Post by Kaien-kun on Nov 13, 2005 22:24:35 GMT
Cloud: Challenge? How foolish!
Este saca da Buster Sword tão rapidamente que Zelos só tem tempo de defender sendo enviado para trás.
Zelos: Wow, heheh, nada mau! Mas vais-te arrepender de te cruzares no meu caminho. x)
Zelos correu rapidamente em direcção a Cloud. Este rodou a Buster Sword mas, para sua surpresa, este saltou por cima e deu uma cambalhota, ficando atrás de si.
Zelos: SONIC THRUST!!
Zelos fez uma estocada, mas Cloud virou-se a tempo de bloquear o ataque. Apesar de tudo, Zelos aproveitou o momento e fez vários ataques seguidos, ferindo Cloud.
Cloud: Not bad. Not bad at all! Mas... estou só a aquecer!! Buster Blade!
Este começa a fazer uma combinações de golpes tão complexa e rápida que era dificil acompanhar com os olhos. Zelos conseguiu defender os primeiros golpes mas Cloud aumentou a velocidade e Zelos não conseguiu acompanhar levando com vários golpes, até que salta para trás e Cloud pára.
Zelos: Heh, achas-te muito bom? Hahah! Então prepara-te! STONE BLAST!!
Várias rochas surgiram no ar e começaram a cair em cima de Cloud. Este, apesar de surpreendido de repente, conseguiu erguer a sua espada e levantá-la acima de si, fazendo as rochas embater nelas. No entanto, não se apercebeu da armadilha. Zelos aproveitou o momento e atacou, atingindo-o num dos braços e fazendo-o gritar de dor. Furioso, Cloud tentou acertar-lhe com um pontapé, pois a sua espada estava ocupada a impedir as rochas que ainda estavam a cair, mas Zelos saltou para trás e, num salto mortal, ergue-se no ar.
Zelos: DEMON FANG!!! Zelos fez um corte rápido no ar, provocando uma onda de energia que atingiu Cloud e fê-lo voar para trás. Este caiu em pé no chão, começando a ficar cansado.
Cloud: Consegues manipular magia.. Zelos: Surpreendido? x) Cloud: Nem por isso.... "Aerith... I can't lose..."
Cloud roda a espada no ar e joga-se a Zelos, este distraido defende o ataque de Cloud, este saca outra espada que tinha nas costas e ataca Zelos. Zelos: GUARDIAN!!
Uma barreira de energia surge em volta de Zelos, impedindo o ataque de Cloud. No entanto, a força de Cloud é superior e consegue superar um pouco o escudo, fazendo Zelos voar para trás com a força. Batendo numa parede e depois caindo ao chão, Zelos sentiu uma gota de sangue escorrer da sua boca. Sorriu.
Zelos: Heheheh, nada mau, nada mau... Cloud: Hmph, obrigado... Zelos: Não me estou a referir a isso. Já tive três combates hoje. Nada mau! x) Cloud: -.-"... Zelos: Enfim, isto foi divertido, mas não me apetece continuar este combate idiota. Já perdi o jantar e isso já me vai causar problemas.
Por um momento, Cloud notou um pouco de tristeza no tom de voz de Zelos, mas isso de imediato desapareceu quando ele continuou a falar.
Zelos: Bem, foi realmente muito divertido lutar contigo, mas agora o grande Zelos tem de partir! Heheh! Cloud: Hmph...
E, Zelos, virando as costas ao adversário, partiu. Cloud no entanto olha para o edificio que se encontrava a uns 5 minutos decide encaminhar-se para lá. Cloud: "Talvez me ajudem..."
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Zaraki Kenpachi
Otaku Okashi
Captain of the proud and proclaimed strongest 11th division!
Posts: 114
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Post by Zaraki Kenpachi on Nov 15, 2005 14:44:29 GMT
Y´shyina estava desiludido com o treino matinal. Os homens contra quem lutara mal podiam ser apelidados de adversários. Esmagara-os como moscas que eram. O seu poder aumentara consideravelmente desde a noite em que se juntara ao conselho. Absorvera muitas almas nos últimos dois anos mas a de seu pai fora a mais proveitosa de todas. O rapaz caminhava lentamente, com passadas regulares pelos corredores sinuosos do palácio e dirigia-se para os seus aposentos. Apercebendo-se das trevas que o rodeavam estalou os longos dedos pontiagudos. As tochas que antes permaneciam imersas nas sombras de ambos os lados do corredor, começaram a arder fulgurantemente acompanhando a sua passagem. Iam tomando vida á medida que este passava e extinguiam-se logo de seguida.
Avistaram-se duas enormes portas negras ao fundo do corredor. Estas estavam sob o efeito de um feitiço para evitar que a madeira apodrecesse e irradiavam um brilho multicolorido. Y´shyina entoou um pequeno cântico e as portas do seu quarto abriram lentamente. Ninguém tinha permissão para ali entrar a não ser ele. Quem se atrevesse a tentar estava condenado a uma morte dolorosa. Chegara o Inverno e com ele o frio. Lá fora o sol desaparecia lentamente sobre a linha do horizonte e a neve caía incessantemente, cobrindo tudo com um espesso manto branco. Uma névoa densa pairava no ar. No entanto, o ambiente no quarto estava quente, devido à lareira que estivera acesa durante grande parte do dia. O jovem entrou no compartimento e parou sentindo uma presença. Numa cadeira situada num canto do quarto estava sentado um homem de idade avançada. Y´shyina reconheceu-o imediatamente. Vira-o há momentos no pátio. Aquele homem de cabelo grisalho e olhos de falcão era um dos dez Oráculos do Conselho de Ragnarok. O mago observava-o, aparentemente divertido.
- Entra, entra rapaz. Espero que não leves a mal esta invasão de privacidade mas queria falar contigo urgentemente e não me apeteceu ficar lá fora á espera. Para um homem da minha idade torna-se difícil suportar os corredores frios do palácio. Aquelas correntes de ar ainda vão ser o meu fim. Y´shyina lutou com todas as forças para não arrancar ali mesmo a cabeça do invasor. Aproximou-se lentamente. - Não devia ter entrado aqui. Devo dizer-lhe que não fosse vossa senhoria um Oráculo, já estaria morto a meus pés. Os olhos do mago faiscaram perigosamente. - Será que acreditas mesmo nisso? - A cara do mago transfigurara-se. O sorriso desaparecera para dar lugar a um semblante carregado. Um rosto repleto de rugas com umas olheiras escuras e inchadas. - Não imagino qual a imensidão do seu poder, mas se é um Oráculo deve ser certamente poderoso. No entanto, nunca temi ninguém na minha vida e o senhor não será excepção. - as mãos de Y´shyina estavam suadas. Não compreendia o súbito aparecimento daquele nervosismo. A presença do Oráculo estava a afecta-lo de alguma forma. - Ora ora rapaz... Medo é algo que deves sempre ter, é obvio que me subestimas. Eu conheço o teu dom... Absorver os conhecimentos e a força de alguém e muito... divertido. Acontece que... há almas capazes de destruir a tua e eu não estou particularmente com vontade de mudar de corpo. Talvez seja melhor não tentares algo deveras estúpido. - Com um sorriso escarninho, o mago levantou-se com a ajuda de um bordão negro e caminhou na direcção do jovem, parando a poucos passos deste. Y´shyina não mexeu um musculo e encarou o mago sem pestanejar.
- Hmm... talvez tenha razão. - disse o jovem calmamente. - Não costumo avaliar um adversário antes de atacar. Um erro que terei de corrigir no futuro. Um homem velho de aspecto frágil seria normalmente destruído com um estalar de dedos. Mas, segundo sei, o senhor não é um homem normal pois não? Já ouvi falar das suas proezas. Rumores que me chegaram aos ouvidos através de pessoas de idade avançada. As únicas que testemunharam o uso que fez do seu poder no passado. Disseram-me que é dotado de um poder aterrador e sobre-humano. "tal é a sua imensidão que pode esmagar o mundo como uma noz caso assim o deseje" revelou-me um deles. Diga-me, este homem falava a verdade? Cá para mim exagerou um "bocadinho". O Mago soltou uma gargalhada. - Velho mais tolo que eu, sem duvida... E destruir o mundo seria certamente engraçado mas só ate tudo findar. Não há nada mais monótono que o vazio. Y´shyina estava a ficar desconfortável. Uma gota de suor escorreu-lhe pela testa. Estava cada vez mais nervoso e não queria demonstrar sinais de fraqueza. Voltou-se rapidamente e dirigiu-se para a janela do quarto onde ficou a olhar para o exterior. "Mas que raio!? O que é que se está a passar comigo?" - pensou irritado. - Afinal o que é que tinha de tão urgente para me dizer? Começo a perder a paciência... - Queria terminar com a conversa o mais rapidamente possível. O mago exibiu um largo sorriso de dentes afiados. Um sorriso que Y´shyina não viu. O rapaz estava no limite. Era altura de o fazer explodir. - És fraco Y'shyina, nunca serás tão forte como teu pai que apenas mataste porque ele nunca te conseguiria magoar.
Aquela frase ecoou-lhe na cabeça por um momento. Depois ficou tudo vermelho. Duas espadas de lamina curva apareceram vindas do nada nas mãos do jovem. Com um grito gutural voltou-se e lançou o corpo a uma velocidade vertiginosa na direcção do mago. Este, no entanto, já esperava o ataque e as laminas que vinham desenfreadas na busca de sangue embateram furiosamente numa barreira invisível que o mago havia conjurado á sua volta. - Não pensaste que seria assim tão fácil pois não? - Sibilou o Oráculo, provocando o seu adversário. Y´shyina não pareceu afectado com aquilo. Dos seus lábios saiu uma palavra e das espadas surgiu um fogo azulado. Com uma torção rápida do corpo, o jovem girou e cortou a barreira que produziu um som estridente e se desmaterializou. O mago arregalou os olhos surpreendido. Com o bordão evitou uma das espadas de lhe amputar o braço direito mas a lâmina da outra atingiu-o na parte superior da perna, rasgando tecido e carne. Y´shyina aproveitou o movimento que ferira o seu adversário para lançar um novo ataque de baixo para cima, na vertical. "vou abrir-te a meio". O instante de surpresa terminara. Quando a espada se preparava para lhe por fim á vida o mago lançou um feitiço e o seu corpo desfez-se numa chuva de cinzas. O jovem recuou com um salto acrobático e permaneceu, com os sentidos em alerta, numa posição defensiva. Percorreu o quarto com os olhos á procura do inimigo, que parecia simplesmente ter-se evaporado. Uma sombra negra deslizou sorrateira pelo tecto. Y´shyina ouviu um barulho atrás de si. Voltou-se rapidamente e encontrou o mago a lançar uma enorme bola de energia. A distância que os separava era muito pequena. Y´shyina levou com o ataque de frente sem nada poder fazer para o evitar, conseguindo apenas lançar um feitiço simples de protecção. O corpo do jovem foi lançado violentamente contra a parede do quarto que ficou parcialmente desfeita com o impacto. O ar foi invadido por uma nuvem de poeira. O mago tossiu quando a garganta lhe começou a picar dolorosamente. Do meio da poeira saíram dois raios vermelhos que este por pouco não conseguiu evitar. Com reflexos rápidos, o Oráculo desviou com um gesto do braço os raios na direcção do tecto que explodiu numa rajada de fragmentos. A poeira no quarto tornou-se ainda maior. O mago tossia convulsivamente e mal conseguia manter os olhos abertos.
- Estava a ser muito divertido meu rapaz mas parece-me que vamos ter de terminar esta luta mais tarde. - O mago pronunciou algo e a poeira desapareceu subitamente. Y´shyina estava ajoelhado junto ao buraco que fizera na parede e fitava o mago ameaçadoramente com os olhos semicerrados. Tinha um corte profundo na testa que sangrava abundantemente. - Se continuarmos com isto vamos destruir o palácio não achas? - acrescentou a custo a meio de novo ataque de tosse. Y´shyina levantou-se e os seus olhos flamejaram. - A sua alma vai ser minha hoje!! - gritou o jovem erguendo as espadas e assumindo a posição de combate. - Não me parece que assim seja. A brincadeira acabou por aqui. - O Oráculo sacudiu o pó das vestes negras e dirigiu-se para a porta do quarto que por milagre ainda continuava intacta. - Amanha vamos fazer uma viagem. Eu, tu, e outra pessoa que não deves conhecer. Prometo-te que no final dessa viagem terminaremos o que deixamos aqui por acabar. Devo dizer-te que me diverti muito hoje. Até amanha. - e saiu fechando a porta atrás de si. Y´shiyna ficou confuso e sem saber o que dizer. Esteve perdido em pensamentos durante o resto do dia. No final só tinha uma certeza. Desejava a alma daquele homem mais do que qualquer outra coisa na vida e um dia, esta seria dele. Algures no palácio o mago sorria satisfeito. O seu plano estava a correr como previsto. - Já falta pouco, já falta pouco...
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Post by Ashton on Nov 19, 2005 17:43:21 GMT
Xeros estava a dormir no quartel-general dos seus novos amigos. Estava num quarto vazio, mesmo ao lado dos de Obliv e Tenne. De súbito, acorda graças a um pequeno barulho, Xeros acorda. Xeros: Yahn... ^o^ Que se passa?... Ele houve alguém lá fora a bater no portal... Xeros: Quem será? =o Toca a levantar... @.@ Este veste-se rapidamente, e vai até à entrada. Lá fora, alguém estava a bater no portal da Casa com uma espada da mesma altura que o sujeito. ??: HOY! Anybody home? Xeros: Ano... Yah, estou eu, mais o resto dos membros da Resistência... Como te chamas? ??: O meu nome é Cloud. Posso entrar? Xeros: Well, não sei, digo-te já... Cloud: What the?! You dumbass... Xeros, sem ter ouvido este último comentário, vai ter com a Tenne, ao quarto dela. Ele abre a porta, e vai acordá-la. Xeros: Tenne, desculpa estar a acordar-te mas... No entanto, esta continuava a dormir, com a boca toda aberta e a babar-se na almofada... Xeros: Oh, é melhor deixa-la estar... ^^’’ Xeros sai do quarto dela, e volta à entrada. Xeros: Desta vez entras, deixa só abrir isto... Cloud: Arigatou... Xeros: “E agora, não estou a ver nenhuma fechadura! Como vou abrir isto?... Oh, yeah right, aquela música pode abrir a porta.” Cloud: Hoy... vais demorar muito? -.- Xeros: Não sejas ingrato, estou a fazer o melhor possível... “Vou ver se me lembro da tal música... humm...” Xeros olha para o lado, e vê uma placa a dizer como abrir o portal. “Para abrir, cante melodiosamente as seguintes palavras: Engel, Lied, Lucht, Valhalla” Xeros: !! ^^ Este olha para o portal, e faz como lhe é dito. O portal abre-se, e Xeros dá uma olhada ao novo possível membro da Resistência. Cloud faz-lhe o mesmo. Cloud: Tens nome? Xeros: Xeros Metalium. Nice to meet you. ^^ Cloud: Igualmente. Posso entrar? Xeros: Esta casa não é minha, mas acho que por uma vez não faz mal. =P Cloud: Arigatou. Assim que este avança, uma barreira invisível não o deixa entrar. Cloud: Aro... Que se está a passar? Xeros: Don’t know... eu ajudo... Xeros consegue sair, pega na mão de Cloud, mas ao tentar entrar, é impedido pela “parede”. Xeros: Ok, isto é estranho. Xeros larga Cloud, e consegue voltar a entrar. Xeros: Pronto, assim não dá. Cloud: .......... Este olha para uma placa ao lado do portão. Cloud: “Só pessoas com a autoridade de Tenne Koi e Membros da Resistência é permitida a entrada”. Nice... Xeros: Oh, escapou-me essa! ^^ Cloud: Grrr... vê lá se te despachas, aqui fora está frio! Xeros olha para ele com um olhar sério, abrindo um pouco os seus olhos. Cloud: ? Xeros: Aconselho-te a mudar o tom de voz, não estás em tua casa... Cloud: “Wow, este não parece estar para brincadeiras... Está a transmitir uma aura poderosa! Talvez esteja a subestimá-lo...” Xeros: ^^ Ele volta-se, ficando de costas para Cloud. Xeros: Então vai ser necessário a autorização da Tenne... vou ver se trato disso. Ela está a dormir, por isso, cuidado com a linguagem quando ela chegar. Cloud: ... -.- Este arranja uma maneira de acordar a Tenne. Como ela não acorda ao abana-la, decide pegar num copo de água e molha-la. Esta acorda sobresaltada. Tenne: AH WAR!!! GRRRRRRAAAACCCKKKKK!!! xDDD Xeros: ?! O.O Tenne: *cofcof* Anooo, gomen! ^^’’ Que fazes aqui? =o Xeros: Hmm, está alguém lá fora, que tem frio e fome, e gostaria de entrar. Parece ser um guerreiro saudável, logo dava um bom recruta. ^^ Tenne: Obrigado por me avisares, vamos lá ver então... Xeros sai do quarto, enquanto esta muda de roupa. Quando chega à porta, vê Cloud, parado à espera. Tenne: Pelos visto já tentaram entrar... Xeros e Cloud: Yap. Tenne: Como vêem, a segurança é apertada, temos de ser cuidadosos. Quanto a ti...? Cloud: O meu nome é Cloud. Eu estava aqui ao frio, e se a senhora Tenne me permitisse entrar, eu poderia ajudar-vos em qualquer coisa. Tenne: Bem, acho que pode ser. Mas só por hoje... Cloud: Agradeço imenso! Tenne: Great! Já podes entrar. ^^ Cloud: Já... já? Tenne: Sim, já e agora. ^^ Este entra normalmente. Cloud: Scaryyy... o.o Xeros: E que achas se nos ajudasses na Resistência? Pareces ser um guerreiro forte. Cloud: Não sei... Não acho boa ideia desafiar o Concelho, mas isso depois vê-se. Onde são os quartos? Depois de conversarem um pouco sobre as regras da casa, todos vão dormir, e Cloud fica no quarto de Xeros. Este adormece, enquanto que Xeros fica acordado, e sai da cama. Ele vai para a cozinha. Xeros: Deu-me a fome da noite. ^^ Ele vai ao frigorífico, e vê lá uma data de coisas com bom aspecto. Xeros: Escusas de espiar, já notei em ti desde que abri o frigorifico. ^^ À beira da porta, Cloud não estava a gostar da atitude de Xeros por ter saído da cama, e ficou surpreendido. Cloud: E o que fazes às 2 da manhã na cozinha? Xeros: Uma coisa bastante óbvia. Este tira sumo, chouriça, e vai buscar pão para fazer umas sandes. Ele começa a comer de seguida. Xeros: Estou a comer. Queres umas sandes? ^^ Cloud: Bem, já que estás a comer, não vou ficar a olhar. Xeros passa-lhe o pão e a chouriça, e conversam enquanto comem. No dia seguinte... Obliv acorda. Este veste-se, toma banho, acorda Tenne, e vão juntos tomar pequeno-almoço. Obliv: Haha, nada melhor que um belo pequeno-almoço para começar o di... Este, ao entrar na cozinha com a Tenne fica boquiaberto. Estava tudo sujo, comida espalhada no chão, garrafas de vinho partidas, sumo e vinho no chão... Cloud, Xeros e uma mulher meia despida estavam todos juntos, deitados na mesa. Obliv: Huh? O que... WTF IS THIS?!?!?! Tenne: Hehe, parecem que andaram a fazer party... ^^º Xeros e Cloud acordam... Obliv: Olhem só quem acabou de acordar... Xeros: Ai que dor de cabeça... OH SHIT!!! ACORDA CLOUD VAMOS LIMPAR ISTO TUDO ANTES QUE OS OUTROS CHEGUEM!!! *O* Cloud: Au, porra pah, já vai... quem é esta rapariga?? O.o Rapariga: Zzzz... Obliv: Hum.... Too late... Xeros: Oh fdx... Cloud: Isto tem tudo uma explicação... au... Obliv: Estou ansioso por ouvi-la... Tenne: Obliv, deixa-os estar, ele limpam isso... NÃO É RAPAZES?? õ.o Xeros: SIM! Nós limpamos todinho. =P Cloud: Yah, isso tudo... ouch. Obliv: E já agora, quem és tu? Cloud: O meu nome é Cloud, uma pessoa agradecida pela ajuda que me ofreceram... Tenne: Sim Obliv, ele é isso mesmo! ^^ Obliv: ... Anyway, ESTA É A ÚLTIMA VEZ QUE FAZEM ISTO!!! E LIVREM-SE DESSA MIÚDA! Tenne: Acho que é uma das nossas secretárias, Obliv. ^^º Obliv: Yah, ok, então que ela volte ao trabalho... e vocês limpem isso!! Xeros e Cloud: Roger that! ^^ E assim, Obliv e Tenne vão tomar o pequeno-almoço a outro lado, enquanto que os outros limpam tudo...
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Post by Hajime Saito on Nov 20, 2005 16:14:34 GMT
- Parece me Janus, que nao preciso de ti nesta viagem. - O mago falava para o seu secretario a sos no seu escritorio. - Terei de o acompanhar. - Janus era um divertido misterio, era obviamente leal ao Conselho, mais que a sua propria vida. Isso por si so nao constituiria enigma algum e ai sim estava o problema. Janus parecia um homem comum. O mago nao poderia acreditar nisto. Alguem que o Conselho tao veementemente lhe tinha imposto teria certamente de ser algo mais. - Nao importa agora, tenho assuntos mais importantes a tratar - resmungou. - Dissesteis alguma coisa? - Viras comigo. - O plano perfeito para desvendar o misterio ja se construira na sua mente.
Na madrugada do dia seguinte os quatro improvaveis companheiros reuniram se nos portoes do palacio. - Ora, ora, uma excursaozinha. Animado grupo temos aqui. - o mago ria-se jovialmente. Y'shina mantinha se hirto mas inexpressivo. Kazzak parecia irrequieto, ansioso. E por seu lado Janus estava atarefado a apertar deseijatadamente a sua mochila. - Vamos entao? - Kazzak nao conseguira conter a impaciencia. O mago sorriu e comecou a caminhar. Em vez de sair pelos portoes para a majestosa cidade, o velho encaminhou-se para um pequeno portao lateral que seguia pela floresta luxuriante que rodeava Yggdrasil. Apenas Janus parecia inquieto com esta escolha.
Passaram o dia na longa caminhada, o mago encabecando a expedicao. De vez em quando apontava para alguma planta ou animal ensinando as suas utilidades aos seus companheiros. Caia ja a noite quando o mago lhes disse para montarem um acampamento. Assim o fizeram numa clareira que o luar banhava. Ali perto corria um riacho, brilhando pelo meio dos seixos. O pio dos mochos e o sussurar das folhas ao sabor da suave brisa nocturna rematavam a beleza do ambiente nocturno. - E um sitio magnifico a floresta. - Disse o velho afastando se do acampamento. Os tres entreolharam-se mas mantiveram-se calados, o mago fazia o que bem lhe apetecia.
O mago ja tinha desaparecido havia uma hora quando Y'shina e Kazzak ouviram um estranho restolhar. Era cada vez mais proximo. A floresta estava agora silenciosa e imovel nao fosse pelos estranhos sons. De repente sombras voaram por cima dos tres, rapidamente Kazzak levantou o seu pesado martelo, Y'shina desembainhou as suas espadas e Janus manteve-se imovel sem qualquer traco de medo. - O que sao? - perguntou Kazzak, quando as sombras passaram novamente sobre eles, mas o rapaz ja saltara e voava no encalco de uma das silhuetas. O ser saltava de ramo em ramo e de arvore em arvore ate que Y'shina o apanhou e o despedacou com um golpe. Com um riso estridente a sombra reagrupou-se e comecou a atacar Y'shina com uma rapidez que este mal conseguia acompanhar. Usava os seus membros afiados que mais nao eram do que sombras mas o tinir nas espadas do rapaz era bem real. Uma segunda sombra atirou se a Kazzak obrigando o a desferir o seu martelo defensivamente para que a sombra nao se aproximasse. Nao conseguiria manter se muito tempo assim brandindo a sua arma e apenas defendendo mas sabia que nao era suficientemente veloz para derrotar a sombra. - Distrai-o, homenzinho - rugiu Kazzak para Janus que continuava imovel. Antes que pudesse encetar um movimento ja uma terceira sombra o atacava. Desarmado Janus foi atingido pela sombra uma e outra vez de raspao. Parecia certo que morreria mas entao algo aconteceu. O secretario tornou se uma massa transparente e mudou de forma. O homem debil com vestes de lacaio era agora altivo com uma espada longa e uma armadura de couro, a cara marcada pelos elementos mostrava irritacao. Atacou vioentamente a sombra cortando os membros e o corpo como se nao oferecessem resistencia que com uma explosao de luz desapareceu. Entao Janus, contrafeito, perguntou numa voz grave em nada parecida com a sua anterior voz submissa: - Satisfeito? Alguem batia palmas. - Oh sim... Bastante. - o mago sorria abertamente e com um gesto fez as outras sombras desapareceram.
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G4logon
Otaku Okashi Aspirante
Gon?alo Aka G4logon Aka Lord Kazzak
Posts: 28
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Post by G4logon on Nov 23, 2005 22:06:35 GMT
Após o desaparecimento das sombras, Kazzak isola-se, pensativo, junto de uma árvore. - Interessante… Então aquele homenzinho insignificante é muito mais do que aquilo que aparenta ser. As suas técnicas de luta são-me familiares, e a habilidade de shapeshifting... Hmmm… Estou certo de que tais conhecimentos lhe poderiam apenas ter sido transmitidos por membros da tribo de Bloodhoof. Mas… como poderia ele ter ganho a sua confiança? – pensa Kazzak, intrigado e um pouco preocupado – Terei de investigar… Entretanto, será sensato manter alguma cautela. - A tua mente parece perturbada, Kazzak. – aproximando-se, pergunta o mago. - É que… Bem, não é nada que valha a perda do seu tempo precioso. Continuemos, sim? - Assim seja. - replica o mago com um pequeno sorriso.
Reunindo-se novamente o grupo, preparam-se para partir. É então que ocorre a Kazzak uma ideia. - Está na altura de por em prática a minha habilidade de shapeshifting, e demonstrar a verdadeira essência da técnica! – diz Kazzak, decidido, para si mesmo. - Oiçam, sugiro que tomemos outro caminho. Não pretendo esperar tanto para chegar ao meu destino. - E o que é que sugeres? Sobrevoar a floresta? – replica Y'shina sarcasticamente – Este manto verde parece estender-se infinitamente… - Exactamente! – responde Kazzak, confiante. - Y'shina, subestimas os outros como sempre. E o que tens tu em mente, Kazzak? – pergunta o mago, virando-se para Kazzak. - Isto! - exclama triunfantemente. Com um rápido movimento, Kazzak liberta uma onda mágica em seu redor. O espaço à sua volta é envolto numa névoa negra. Os seus olhos brilham e o seu corpo torna-se incandescente. É então que toda a matéria do corpo de Kazzak torna-se numa massa estranha e translúcida, aumentando significativamente de volume. Tal como Janus, mas com maior esplendor e mestria da técnica, Kazzak muda a sua forma, para um grandioso ser de aspecto reptiliano, aproximando-se à forma de um dragão. O mago observa atentamente a transformação de Kazzak. Janus, perplexo com tal actuação, limitou-se a tentar ignorar a situação. - Então? Por que esperam? Subam lá rápido para sairmos o quanto antes desta floresta húmida e hostil. – diz Kazzak orgulhosamente para todos. - Devo dizer que estou impressionado, conseguiste de facto atingir a perfeição na recriação desse espécimen fabuloso. De certo conseguiremos encurtar o percurso da viagem.
É então que subiram os três para cima do dorso de Kazzak. Rápida e graciosamente, este sobrevoou a floresta, em direcção à Grande Biblioteca. Apenas algumas horas mais tarde o mago exclama: - Ah o nosso destino! - Finalmente! – responde Y’shina impaciente – Estava a ver que…!? – Y’shina deixa a frase a meio. Aquilo que era uma expressão rude e impaciente mudou drasticamente para uma seriedade aterradora. - O que se passa, Y’shina? A tua mente parece perturbada. O que te preocupa? – pergunta o mago, intrigado. - Algo se aproxima… Sinto a presença de uma aura poderosa, uma alma envolta de escuridão. Tenho de a absorver! Assumindo uma posição de defesa, preparam-se para enfrentar o desconhecido.
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Post by Li Sakura on Dec 12, 2005 19:51:05 GMT
O céu está limpo de qualquer nuvem e o sol começa a aparecer por entre as árvores. Presea acorda no seu abrigo, olha em volta e descobre que está sozinha. Á sua volta apenas estava o cesto de piquenique, o seu machado, a sua mochila e erva pisada. Ela pega no seu machado, põe a mochila à cintura e sai. Ela e vê as crias de lobo a correrem e a rebolarem alegremente em volta de umas flores, junto do lago. O lobo adulto está deitado, a uns metros de distância delas. Presea vai para perto do lobo e senta-se junto a ele. Este olha para ela e depois para as crias. Presea: Eu vou-me embora…vou procurar um amigo… O lobo olha para Presea imediatamente, como se estivesse espantado. Ele gane baixinho e as crias vêm ter com ele, aos tropeções. Presea olha para elas, enternecida. Presea: Espero que fiquem bem… Vou deixar o abrigo de pé para vocês… Eu volto assim que tiver um amigo que possa vir comigo. Prometo. As crias começam a ladrar como cachorrinhos e a enfiar o focinho nas mãos de Presea. Esta levanta-se, triste, e caminha em direcção à floresta. O lobo uiva alto e as crias ganem com ele. Presea olha uma última vez para o lobo e para as crias durante algum tempo e continua a caminhar para a floresta.
Presea entra na floresta, com o seu machado na mão e a sua mochila à cintura, e vai por uma estrada de terra batida com sinalização, ladeada de pequenas árvores. Ela repara que alguns pequenos roedores e pássaros da floresta aparecem pelo caminho, mas não lhes presta atenção. Algumas dezenas de metros depois, ela pára num entroncamento, olha para uma das placas em forma de seta e lê: Presea: Yggdrasill. “Deve ser uma cidade. Onde há cidades há pessoas, montes delas…e onde há pessoas há amigos. Amigos…” Um sorriso enorme desenha-se na sua face e Presea começa a correr pela estrada para onde apontava a seta, a rodar o seu machado alegremente. Ao fundo as árvores começam a escassear e consegue-se ver muitas uma das entradas da cidade e algumas das suas inúmeras casas.
Presea entra alegremente na cidade e observa atentamente tudo à sua volta. As pessoas andavam com alguma pressa e havia animais por entre elas. Presea: “Eles também têm animais… Será que os protegem?” Presea avança por uma das ruas principais e entra num beco, curiosa para ver o que haveria por ali. Uma senhora rica passa pelo beco e repara que lá estava uma menina. Ela aproxima-se de Presea e pára junto dela, olhando fixamente para o seu machado. Senhora: Uma menina com armas de brincar num beco? Onde é que já se viu… Deves estar perdida e tenho avisar os teus pais, menina. És desta zona? Presea olha docilmente para a senhora e o seu olhar torna-se furioso. Ela põe o machado na mão da mulher e larga-o. Esta cai no chão com o peso da arma e olha espantada para Presea. Senhora: Tu consegues com isto?! Isto é real?! Presea confirma, acenando com a cabeça. A senhora larga o machado e levanta-se com dificuldade. Senhora: Tu…tu és humana? Presea: Sim senhora. Aliás, acho que é óbvio! Presea pega no seu machado, limpa uma manchinha de poeira dele e pergunta, com ar de gozo. Presea: A senhora é humana? Senhora: Claro! Eu… Presea olha para a senhora, enraivecida, e agarra o seu machado com as duas mãos, preparando-se para fazer um golpe. A mulher recua, assustada. Presea: Porque quer falar com os meus pais? Senhora: Eu…eles devem estar preocupados contigo… Presea: Eu…não…tenho…PAIS!!! Presea avança lentamente para a mulher, levantando o machado, e esta começa a correr, mas tropeça. Presea coloca-se junto a ela, enfurecida e de machado na mão. Este estava com a lâmina virada para baixo, apontando à cabeça da senhora. Presea: Ninguém…fala…nos…meus…PAIS!!! A senhora grita, horrorizada, e rasteja para fugir. Dois guardas que iam a passar ouvem-na e param na entrada do beco. Presea deixa de olhar para a dama que rastejava pelo chão e olha para os guardas. Eles ajudam a senhora a levantar-se e desembainham as espadas. Presea agarra a sua arma com força e vai até ao fundo do beco. Depois ela vira-se para os guardas e começa a correr, de forma a saltar por cima deles. Os guardas vão ter com ela, de forma a pará-la, mas ela salta antes que eles a pudessem agarrar e sai do beco.
Assim que os seus pés pousam no chão, Presea vira-se para os guardas e para a dama e coloca-se num posição defensiva. Um dos guardas pega na dama ao colo e leva-a para longe. O outro avança para Presea, cauteloso. Guarda: Olha, minha menina…baixas esse brinquedo e vou levar-te a casa, para junto dos teus pais, e esquecemos este incidente todo…o que quer que tenha acontecido… Presea olha para o guarda e a sua cólera aumenta. Presea: Eu…não…tenho…PAIS! Ninguém fala neles! NINGUÉM! Presea avança, furiosa, contra o soldado e faz rapidamente um corte no braço dele com o machado. Ele olha para Presea, com um ar aflito, larga a espada no chão e começa a correr. Presea: Isto foi só uma amostra! Presea corre atrás do guarda, de machado na mão, e outros guardas observam a cena e correm atrás dela, para proteger o outro guarda, desembainhando as espadas à medida que correm. O guarda ferido corre para uma casa qualquer e bate à porta. A senhora da casa abre a porta e ele entra rapidamente. Presea pára de correr e olha para trás. Ela fica algo assustada, porque estavam quatro homens à volta dela, de espadas desembainhadas, prontos para a atacar a qualquer momento… Presea: “E agora que faço?! Eles são quatro, eu não dou conta de quatro ao mesmo tempo!” Presea corre para uma rua grande e pára numa esquina. Os guardas pareciam ter deixado de a perseguir. Quando ela avança uns passos para sair da cidade, os quatro guardas aparecem-lhe à frente. Presea: “Oh não! Deram a volta… Eu não esperava isto. Não consigo fugir, desta vez!” Os guardas preparavam-se para agarrar Presea, quando um jovem bem-parecido se aproxima. ??: Wtf? Tão, a meterem-se com uma rapariga tão cute? You mess with cuties, you mess with me! Heheh! x)
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Mithos
Otaku Okashi
The sound of your voice/Painted out my memories
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Post by Mithos on Dec 12, 2005 21:02:52 GMT
[Música: "Streamline" - Linkin Park] Com um dos seus habituais sorrisos, Zelos desembainhou a espada com o braço esquerdo, atirou-a ao ar e, numa volta rápida, apanhou-a com o braço direito, apontando-a ao guarda que estava mais perto. Zelos: You wanna play, huh? Guarda: Isto não tem nada a ver contigo, rapaz! Zelos: Heh, não têm coragem de se meter com alguém do vosso tamanho? Guarda: QUÊ?! O guarda atacou com a sua espada, mas Zelos bloqueou o ataque e ripostou com uma estocada. A armadura conseguiu aguentar o ataque, mas o guarda foi forçado a recuar. Irritado, avançou com os seus três colegas, tentando atacar, mas Zelos deu um salto para trás, colocando-se em frente de Presea. Presea observou em silêncio o desconhecido, simultaneamente curiosa e assustada. Presea: "Ele... salvou-me... quem é ele?" Zelos *winking*: Não te preocupes, cutie, que eu protego-te! Presea: Não... preciso... de... PROTECÇÃO!! Presea atirou-se para a frente com o machado, apanhando Zelos de surpresa. No entanto, ela passou por ele e atacou um dos três guardas, que se preparava para atacar Zelos pelas costas. Zelos: Whoa! Usas um machado mas és rápida! Presea: Obrigada. ^^ Zelos: Well, não me parecem muito fortes. Vai ser fácil. Guarda: Não nos subestimes!! O guarda que gritou avançou para Zelos, tentando fazer-lhe um corte, mas este saltou para o lado e atingiu-lhe a espada, fazendo-a voar da sua mão. Guarda: Que raios...?! Zelos: Um conselho... também não me subestimem. x) Zelos atacou com uma estocada, mas outro guarda bloqueou-lhe o ataque e o que ficara sem espada tentou socá-lo. No entanto, Zelos saltou para trás a tempo, dando um salto mortal. Caiu no chão de pé e riu-se. Zelos: Heheheh, isto é o melhor que o Conselho de Ragnarok tem? Ou vocês são só para as limpezas? O guarda com espada avançou e tentou atacá-lo, mas este encolheu-se para baixo. O segundo guarda, que entretanto apanhara a sua espada, tentou também atacá-lo, mas Zelos saltou e, surpreendentemente, conseguiu ficar em pé, sobre a espada do guarda. Guardas: o.O Zelos: There - is - no - spoon. Guardas: Huh?! Zelos: Heheh, uma coisa que vi num filme. x) Anyway, ATENÇÃO AÍ ABAIXOOO! Zelos saltou para a frente, passando por cima dos guardas. Virou-se para trás ao cair e acertou aos dois com os pés, fazendo-os cair para a frente e utilizando as próprias costas deles como impulso para um novo salto. Ao chegar ao chão, os dois guardas estavam caídos, tentando em vão levantar-se com as armaduras. Zelos: Hmm... a limpar o chão dessa maneira, não conseguem uma promoção tão cedo. x) Better luck next time, losers. E com um sorriso, virou-lhes as costas e procurou os outros dois guardas. Esses lutavam com Presea, que graças ao seu tamanho conseguia desviar-se dos seus lentos ataques. Presea: DESTRUCTION!! Com um rodopio, Presea atingiu os dois guardas com o machado. Estes foram forçados a recuar, mas infelizmente Presea estava esgotada e não conseguiu atirá-los ao chãos. Um deles avançou rapidamente e tentou atacá-la, mas ela conseguiu atingi-lo com o machado na armadura, forçando-o a recuar de novo. No entanto, o outro aproximou-se por trás e levantou a espada, só que Zelos apareceu a tempo de bloquear o ataque. Ele recuou e ficou costa com costa junto de Presea. Zelos: Então, como te chamas? Presea: ... Presea. Zelos: Presea? Cute name! Mas não tão cute como tu. ;D Guarda: Podem deixar as apresentações para DEPOIS?! Zelos: Tens a certeza que queres? Tens mesmo assim tanta vontade de limpar o chão? Guardas: PÁRA DE FALAR EM LIMPEZAS!! Os dois guardas atacaram simultaneamente, mas Zelos agarrou a mão de Presea e puxou-a para o lado, fazendo os guardas acertarem um no outro com uma cabeçada, e cairem para trás inconscientes. [Termina a música] Zelos: Tsk, cairam num truque tão velho... aliás, isto nem devia estar no RPG, de tão cliché que é. Presea: RPG? Zelos: Quatro palavras, cutie: there - is - no - spoon. xD Oh and btw, vocês os quatro, não se esqueçam de limpar toda a tralha que fizeram! Presea: Heheheheh. ^^ Zelos *winking*: Ainda és mais cute quando sorris! \o/ The name's Zelos, btw. Guarda: AJUDA!! Zelos: Wha...?! Zelos olhou para trás. Um dos guardas que derrotara estava a chamar uma patrulha de seis soldados que estava ali perto. O capitão desses soldados mandou um dos soldados embora, imaginou Zelos que fosse para buscar mais reforços, e depois ordenou algo aos soldados que sobravam, apontando para Zelos e Presea. Os soldados começaram a correr. Zelos: Algo me diz que estão a falar de nós... Presea: Eles vêm atrás de nós! Zelos: Oh great... daqui a pouco temos um exército à nossa volta. -.- Presea: O-o que fazemos? Zelos: O que achas? CORRE!!! [Música: "The Chase of Highway" - Final Fantasy: Advent Children OST] Zelos agarrou Presea e puxou-a, enquanto corria o máximo que podia para fugir dos cinco soldados atrás deles. Avançando rapidamente pelas ruas de Yggdrasill, procurava alguma maneira de conseguir despistá-los. Ao voltar a olhar para trás, viu surpreendido que o soldado que fora embora já vinha atrás deles com mais quatro soldados, perfazendo um total de dez. Zelos: Heh, ainda bem que as minhas ex-namoradas não sabem disto... se soubessem, aí sim tínhamos um exército atrás de nós. xD Então, uma lâmina passou mesmo em frente da face de Zelos. Continuando a correr, Zelos olhou para a esquerda e viu a seu lado dois cavaleiros, apontando-lhe uma espada e uma lança. O cavaleiro mais à frente tentou um novo ataque com a sua espada, mas Zelos desembainhou rapidamente a sua e bloqueou o ataque. De seguida, saltou para o cavaleiro, puxando uma assustada Presea consigo, e pontapeou-o, fazendo-o cair da montada. Zelos montou o cavalo e puxou Presea para cima. Então, embainhou a espada e tomou as rédeas do cavalo, virando-se de seguida para o segundo cavaleiro, que vinha atrás dele. Este avançou e colocou-se a seu lado, tentando atingir Zelos com uma lança. Zelos agarrou a lança com a mão e tentou puxá-la. O cavaleiro agarrou com força e puxou também, fazendo Zelos desequilibrar-se e movimentar o cavalo para a direita, fazendo-o tocar no do inimigo. Lado a lado com o cavaleiro adversário, Zelos tentou puxar a lança, mas sem conseguir tirá-la. Então, largou a lança e atingiu a face do cavaleiro com um soco, fazendo-o distrair-se. Aproveitando o momento, Zelos tirou-lhe a lança e atingiu-o com ela, fazendo-o cair, arrastando o seu próprio cavalo com ele. Satisfeito, Zelos largou a lança e agarrou com firmeza as rédeas. Presea: Não podemos continuar assim para sempre! Zelos: Eu sei. We can run, but we can't hide... ESPERA! Já sei! Presea: Huh? Zelos: Vou pedir ajuda a uma amiga. x) Mas primeiro, temos de os despistar. Presea: Como? Zelos: Hmm... Então, Zelos pegou de novo na sua espada e estendeu-a para o lado. Por cima do ombro, olhou para os soldados que o perseguiam. Os soldados pareciam começar a ficar cansados de correr, mas ainda assim não pareciam querer desistir tão cedo. Zelos parou o cavalo e sorriu. Zelos: "Nem eu." Presea: O que estás a fazer?! Eles assim vão apanhar-nos! Zelos: ... Presea: Não vamos conseguir fugir! Zelos: Não vou fugir mais. Já chega. Presea: O quê? Zelos: Heh, vocês não me vencem. Nunca me vencerão. Presea: ? Zelos: Stone... Capitão: ELE ESTÁ ALI!! VAMOS CONSEGUIR APANHÁ-LO!! Zelos: ... BLAST!! Presea observou, maravilhada, a lâmina de Zelos brilhar e um círculo mágico surgir debaixo deles. Os soldados continuaram a correr, sem repararem em nada. Até ser tarde de mais. De repente, o capitão dos soldados ouviu um som à sua frente. Olhou para cima e, horrorizado, viu que rochas começavam a cair mesmo à frente deles. Capitão: Parem! PAREM!! PAREM IMEDIATAMENTE!! Os soldados pararam mesmo a tempo. Num instante, montes de rochas começaram a desabar à sua frente, vindas não sabiam eles donde. Quando pararam, suspiraram de alívio, até se darem conta da situação. Tinham perdido Zelos e Presea. [Termina a música] [Música: Zelos Theme ("Numb" - Linkin Park)] Na base da Resistência, Xeros dormia bem-disposto sentado junto à porta. Tinha de ficar de vigia, mas isso não o preocupava muito, já que ninguém conseguia entrar sem autorização de Tenne. A única coisa que tinha de fazer era mesmo estar atento a alguém que os decidisse procurar. Então, alguém bateu à porta, acordando Xeros. Este bocejou e, ensonado, levantou-se e abriu a porta. Xeros: Bom-dia... *yawn* ??: Sleepin' on the job, Xeros? Xeros reconheceu a voz. Olhou atentamente e, horrorizado, reconheceu Zelos, que trazia uma pequena rapariga com ele. Num movimento rápido, Xeros fechou a porta, encostando-se a ela de modo a que nem Zelos nem a rapariguinha conseguissem entrar. Para seu azar, Tenne passava perto com alguma papelada e ouviu a porta a fechar, aproximando-se para ver o que se passava e encontrando Xeros em frente da porta, encostado a ela com toda a força e tentando sorrir. Tenne: O que se passa, Xeros? Quem é? Xeros *sweatdroping*: Huh? O quê? Onde? Quem? Tenne: Sim, quem. Quem é que está aí, Xeros? Zelos: Tenne? Hi, sweeti... Xeros: NÃO É NINGUÉM!! NINGUÉM!! É O... É O... É O VENTO!! SIM, É O VENTO!! TU SABES, TENNE, HOJE TÁ MUITA VENTANIA E TAL, E O VENTO SOPRA, E COMO O VENTO SOPRA PELAS FRINCHAS DAS PORTAS, PARECE QUE É ALGUÉM A FALAR, MAS... MAS NÃO É!! A SÉRIO!! Tenne: Eu conheço aquela voz... Tenne avançou e empurrou Xeros para cima da cadeira, abrindo a porta. Tenne: Zelos! ^^ Zelos *winking*: Hi, Tenne! Sabes, a casa até é fixe, mas a recepção é realmente má. x) Tenne: Xeerooos... -.- Xeros *sweatdroping*: Huh? Oh, é o Zelos?! Ah! Ha, haha... eu... eu julguei que era um soldado do Conselho! Foi do sono... ^^º Tenne: Sono? Xeros: O.O Eu disse "sono"?! Oh não não, eu queria era dizer... erm... queria dizer... er... Tenne: ... Enfim, depois falamos, Xeros. Entra, Zelos, entra! O que te trás por cá? Zelos: Eu e aqui a minha amiga Presea queríamos juntarmo-nos a vocês. ^^ Xeros: O QUÊ?! Tenne: Oh! A sério? ^^ Óptimo! Mas porque é que mudaste de decisão? Zelos: Digamos que tive uns desentendimentos com o Conselho. Presea: O Zelos ajudou-me a vencer um grupo de soldados. Tenne: Ah, percebi... enfim, se o Obliv vos deixar entrar, então estão aceites! Vou só cham... Obliv: Eu estou aqui, Tenne. Obliv surgiu por trás de Tenne, vindo das sombras. A sua face estava séria e um pouco céptica, mas Zelos continuava com um sorriso na face. Obliv: Queres mesmo voltar atrás na tua decisão? Zelos: Eu estou aqui, não estou? x) Obliv: Hmph... muito bem... tu e essa rapariga... Presea: O meu nome é Presea. Obliv: ... Tu e a Presea podem-se juntar a nós. Não foram seguidos, pois não? Zelos: Claro que não. Eu sou bom demais para os soldadozitos do Conselho! ^^ Obliv: ... Como queiras. Bem-vindos... à Resistência. Presea fez uma vénia de agradecimento, mas Zelos simplesmente fechou os olhos e, para surpresa de todos, deu meia-volta e dirigiu-se à porta. Obliv: Onde vais?! Zelos virou-se, com um sorriso. Piscou um olho e respondeu: Zelos: Não posso ficar aqui hoje. Amanhã volto. Tratem bem da Presea. Obliv: ... Tenne: Mas porque é que não podes ficar hoje? Zelos: It's a loooong story. x) See ya tomorrow! E sem dizer mais nada, Zelos saiu. No entanto, enquanto andava algo o puxou para trás. Olhou e viu Presea. Zelos: O que foi, cutie? ;D Presea: Nós... nós somos amigos, certo? Zelos: Huh? Amigos? oO Presea: Sim... Zelos: Heheheh, suponho que sim. Presea: Que bom! ^^ Então, para surpresa de Zelos, Presea abraçou-o. Ficou em silêncio durante algum tempo, sem saber o que dizer. Presea largou-o e olhou para ele, estranhando o súbito silêncio dele. Presea: O que foi? Zelos: ... Nada... não é nada... Presea: Oh! Desculpa, eu não devia... Zelos: Não, não... deixa estar. Até amanhã, Presea. Então, levantou-se e continuou a andar. Presea continuou a observá-lo enquanto que ele desaparecia pelas ruas de Yggdrasill. Presea: Que estranho... o que será que ele tem? [Termina a música] Entretanto... Obliv: Não confio nele. Tenne: Não te preocupes, mestre. Ele é de confiança. Obliv: ... Sinto qualquer coisa de estranho neste Zelos... Tenne: Não sei... mas acho que ele está do nosso lado. Obliv: ... Talvez. Mas vou estar atento... e se ele nos trair, eu trato dele... pessoalmente.
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